Acredito em
Deus, através de minhas próprias conclusões, e não porque meus pais, avós ou
religiosos tentaram influenciar minha crença. E nas minhas próprias buscas de
tentar compreender o mundo, fui em meus textos escritos aleatoriamente,
desenvolvendo uma estória, sobre o universo dos bichos e humanos, em que a
idéia mais lúcida, vou tentar agora contar porque anteriormente em informações
vagas, sempre fiz comentário sobre a estória UMA BANDA PARA O REINO DOS
PIRILAMPOS , que se encontrava apenas na minha intenção em escrever, sem
nunca continuar desenvolvendo de forma mais clara ou objetiva, sufocado pelas
circunstâncias da vida com as dificuldades e sonhos que mantinha na
adolescência e que tornaram-se inspirações e influenciaram a estória.
Dessa forma, seguindo
meu próprio pensamento de forma espontânea para escrever sem ter uma referência
literária como inspiração, além do meu estilo próprio de escrever e de admitir
poder ter se possível, por acaso algumas coincidências com outros autores, se
isso ocorrer, quero afirmar que não existe em nossas palavras quando
comunicamos ou construímos alguma coisa porque tudo que concluímos, é óbvio a
qualquer pessoa e semelhante a outra coisa. Existem apenas outras formas de
expressar os nossos sentimentos, seja qual for a atividade.
O desempenho
próprio, é que pode ser avaliado como referência a um determinado assunto.
Já afirmei
anteriormente um pouco da minha história, sempre quando estava aborrecido e tentando nas minhas
palavras o meu consolo próprio, sem ter mais interesse em continuar com o sonho
de escrever alguma coisa que eu havia começado, logo quando sonhava em ser
escritor, mas deixo óbvio que hoje esse anseio é limitado a pouco ter o que
dizer, sem mais nenhuma ambição de querer desenvolver todas idéias que me
ocorrem no dia-a-dia.
Escrevi,
portanto sobre minha vida quando eu estava aborrecido ou receoso pela
conscientização ao lado dos perigos do nosso mundo concreto e havia deixado de
lado o interesse sobre as estórias que havia começado.
Logo cedo, no
começo de me dedicar a escrever pensava em contar estórias, mas paralelamente a
isso, o fato de gostar também de música comecei a escrever versos me tornando poeta por ousadia independente de
ter rima ou não, apenas expressando meu
lirismo de forma mais breve e que os intelectuais não me censurem essa
denominação poética que com minha modéstia, reafirmo ser uma ousadia.
A minha
apreciação pela música pop, aquele rock sem metais pesados me levava a escrever
meus primeiros versos, apesar do meu lirismo próprio algumas vezes, também
resolvi expor outros versos relacionados ao lirismo dos personagens que todos
formavam como integrantes de uma banda de música que acabaria num final feliz
depois de envolverem suas vidas as
dificuldades que estão expostas ao mundo com nossa angústia e busca pela
felicidade. Dessa forma, o lirismo de
cada personagem, seria seu canto de harmonia na banda Sete Mares em que
gradativamente nessas palavras, vou tentando elucidar essa estória que eu
pensava escrever no tempo da minha adolescência.
Assim, cada
personagem teria uma estória peculiar e que chegaria a obter um instrumento
musical e se somava a participar da banda em que reinava rumo em direção a um
final feliz.
O cenário
desse reino de final feliz, denominei então de Reino dos Pirilampos, porque os
pirilampos eram os únicos bichos que eu via ter um brilho próprio nas noites
como se fossem estrelas vivas. Raciocinei então que seria na terra o que eram
como as estrelas a brilharem no céu. E todos os personagens da banda brilhavam.
Não havia ninguém mais especial para comandar a banda, cada personagem com sua
participação contribuía para a felicidade coletiva desse universo.
Daí, ainda
consegui escrever sobre o personagem Luis Capeta que na banda de musica tentei
representar o mal, ou seja que havia
espaço pra todo ser no mundo. Sem exclusões. Por isso, surgiu o personagem que apesar de simbolizar o mal,
ele teria o seu lado bom e que colocando esse lado de bom ou mal para pesar,
ser seu lado bom a boêmia. Era banalidade não prejudicaria o próximo além de si
mesmo. Seria como um pirata com um papagaio sobre seus ombros. Sobre o papagaio
teria a voz feia com sua tagarelice e se fosse cantar alguma coisa a harmonia
quebraria os ossos da caveira de Luis Capeta quando morto e que isso se refere
como objetivo figurativo de coisas aterrorizantes, não existe outro sentido
para especificar.
A estória do
papagaio, único bicho falante, viria para contar aos humanos sobre a sensibilidade dos bichos e o desequilíbrio ambiental
da natureza, prejudicado pelas conquistas do homem com sua urbanização
desordenada. Afetando os rios, mares, florestas, extinção, castramentos
Sobre o
papagaio como personagem a inspiração que surgiu foi na idéia em ter o lado da
estória obscena típica de papagaio e que não deveria faltar nessa estória que
levaria um pouco de bom humor e assim, quando lhe pedissem o pé dava o rabo.
Reescrevo aqui
palavras de textos parciais meus,sobre o título O PATRIARCA CHORA SUA MÁGOA.
Domesticado e
diplomado pelo bicho homem, o papagaio aprendeu todo bê-á-bá. Aprendeu sem forma prática relacionado ao
ritmo da vida. Executava uma tarefa como um robô. Nada mais do que estivesse no
programa podia computar.
Então a ver o
ambiente humano sem pudor,o papagaio se expressava imoral. O tempo de escola
determinou-se útil apenas para seu oficio, o qual era negociar o relacionamento
humanos e zôo. Não aprendeu o fundamental na vida, viver bem convivendo com o
respeito numa lição autodidata.
Repito isso, e
eu queria traduzir melhor esse pensamento sem querer desfazer o mérito de
algumas pessoas no geral, mas existem algumas pessoas que aprendem toda teoria
“bê-á-bá” mas não sabem conviver respeitando outras pessoas ou seja a linguagem
obscena do papagaio não foi concluída numa conclusão própria para respeitar os
outros. Até ser ameaçado como tira gosto
e terminar nos ombros de Luis Capeta, personagem da estória Alegria do Diabo,
única estória de parte concluída.
Fica o receio se isso não é uma blasfêmia, mas
nossos erros são naturais sem a percepção que vamos concluindo na sobrevivência,
aprendendo a cada momento como se o passado, o presente e o futuro fosse sempre a nossa presença. A ausência do que se
foi, ficará na historia que permanece ao tempo
de todo nosso dia-a-dia.
Martinho.
(de um rascunho da Década de 90)
Quando eu era
jovem, por volta dos l8 ou 19 anos, sonhando publicar meus primeiros livros,
sem conscientização das despesas de arcar com os custos gráficos, procurei um
editor. Fui na Editora Clima, conversando com até então Sr. Carlos Lima,
falecido por volta da década de noventa.
O Carlos,
achou razoável minha intenção e falou sobre talvez publicar no ano seguinte,
além de haver as ilustrações diversas o que obviamente encarecia a publicação.
Mostrei, portanto, alguns versos e fábulas, denominados sob o título; CRONOLOGIA POÉTICA, LIRA
(de lirismo) DOS PERSONAGENS E FÁBULAS. Ele considerou o título muito
didático. Então, usei como sub-título, para essas fábulas de UMA BANDA PARA O
REINO DOS PIRILAMPOS.
Era o começo
dos anos oitenta e ele, havia comentado sobre talvez no ano seguinte. E com
minha ansiedade, retornei noutra semana, até aborrecê-lo quando ele me chamou
de “teimoso”, com razão sobre toda minha falta de instrução da juventude.
Reuni,
portanto durante esses longos anos meus livros em edições artesanais, mimeografados, xerox e
serigrafia.
Havia o
feminismo dos programas de Televisão nos anos oitenta, que embora ainda acho
ridículo, tanto quanto o marxismo, Então, eu havia feito um desenho
ridicularizando isso, com um papagaio, afirmando: Odeio mulheres que falam demais, afinal, isso é um direito de
papagaio. O que causou alguma
hostilidade nas minhas relações humanas da juventude mesmo sem publicar.
Havia escrito,
também no talvez medíocre jornal artesanal que criei sob o título BOMBA 2000, no começo dos anos noventa,sobre meus
pensamentos da época da juventude que preciso selecionar o conteúdo para
denominá-lo de IMPRENSA SELVAGEM porque não contém uma autodidata gramaticamente de forma
correta e rude ou rústico nas circunstâncias. Pois bem, escrevi as palavras
irônicas ou hostil, que dizia o seguinte: A
mulher feia, trai porque dá bandeira, e a mulher bonita trai, porque fica na
tocaia, aguardando. Respectivamente, uma olha para outros homens e a outra,
espera outros homens olharem para ela.
Mas, não
concordo com essa realidade no convívio momento contemporâneo de botequim, onde
os homens de vida vazia, ou sem objetivo algum, são mais fofoqueiro do que as
mulheres ou tanto quanto as mulheres vazias, que dão corda para a gente se
sufocar como brinquedo nas mãos da humanidade desumana.
Sobre a fábula
de forma integra ainda tentei escrever em textos parciais, a idéia desse
universo em 1986 sob o título TEMPO VADIO PARA SOL E LUA. Que também consta uma
poesia minha sob esse mesmo título.
(Martinho. Natal, 25 de Outubro de 2006.)
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