ESQUECER AS MÁGOAS NESSA NOSSA VIDA QUE É TÃO CURTA
Vou esquecer as mágoas do buchudo,
escandaloso e cachaceiro do meu irmão mais velho que tem o atrevimento em cantar
de galo aqui no meu terreiro no lar do nosso saudoso patriarca.
Vou cumprimentar os filhinhos mimados
dele que não o deram nenhum neto e a megera, (que diz se esnobando ser:
“valente, porque é de Caicó.”) Também e que eu não a temo nem se fosse ela a
rainha da Inglaterra ou do oriente médio ou quinto dos infernos.
Mas, se ele se atrever ainda a
arrebentar qualquer acessório do acervo do meu patrimônio eu telefono pra
polícia que é quem pode combater vandalismo e atitudes e irracionais.
O lar que é de todos até a ultima
geração e sonhei manter um espaço cultural, tenho documentado, assinado por
nosso patriarca e o concubina Fernando de nossa saudosa irmã, pois na época minha
sobrinha e afilhada era menor de idade.
Pretendo deixar tudo como tombamento,
ao acesso de todos: da nossa família e o acesso popular de gente cognitiva para
ampliar os preceitos da cultura popular preservada e mantida por um Órgão
Público Federal, demonstrando o histórico catalogado de nossa hemeroteca e
tempo em que desembocava do meu próprio bolso porque não me forneciam revistas
suficientes em que paguei a atividade que trabalhei durante como jornaleiro nos
anos de 1991 a 2016. Eu pagava para trabalhar como jornaleiro, comprava imenso
acervo de revistas e mais de 10.000 gibis nessa faixa e desapareceram e alguns
eu doei.
De modo apaziguador, pois com harmonia
sobrevivemos a qualquer dor. Me reerguerei através do meu tratamento ambulatorial,
apesar de não ser nenhum insano, mas
sofrer desilusões e descontroles emocionais desde a época da juventude com meus
vinte anos de idade, vegetando com pessimismo, mas com a bênção de Deus tenho
sobrevivido há quase 40 anos de depressão, vegetando e me mantendo de pé com
meu modo construtivo em ascensão através de minha terapia ocupacional sem fins
lucrativos, mantendo imenso apreço pelo meu acervo que só me resta menos de 40%
de tudo que pude ter ou do que construí com minhas mãos abençoadas e que
pretendo deixar como legado do patrimônio artístico, cultural, educacional e
desportista.
Apesar do meu modo áspero, exacerbado jamais permitirei que
aconteça a citação harmoniosa de Padre Zezinho na canção Oração pela família no
trecho que cita: “que nenhuma família termine por falta de amor”.
Como já citei várias vezes apesar de sonhar imensamente
transformar nosso lar num espaço cultural o deixo como tombamento. Só quero o
que plantei e construí. Tentarei abrigo com meu acervo em algum setor do
Atheneu ou da UFRN Universidade Federal do Rio Grande do Norte, embora eu não
seja acadêmico por causa dos meus sonhos e desilusões da juventude que fizeram
largar tudo.
Em gratidão a Deus, por ter me dado uma imensidão de amor tão
grande, maior que qualquer ódio que me fazem para me prejudicar com insidias,
supero tudo com a benção de Deus que está presente no meu coração em todos os
momentos como cumplicidade do meu triunfo e dignidade da glória celestial.
Assim quando puder agendarei uma cordial solicitação
com o Diretor da Editora Universitária e com o Reitor da UFRN e TVU para
apresentar os livros de minha autoria impressos por computador de sete livros
de minha autoria e alguns em andamento.
O documento que o escandaloso convenceu
nosso patriarca a colocar em nome dos sete membros filhos eu revogo tudo através de documentos e deixarei pra
todos filhos, sobrinhos e sobrinhos
netos, mas jamais ao acesso de qualquer especulador mercenário.
Martins Sampaio (Martinho) – Natal, 05 e 06 de maio de 2020
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