AMIGOS E AMIGAS QUE NÃO ESTÃO MAIS AO
MEU LADO
Foram-se os anos, evidente e
naturalmente o tempo passou. Os amigos de infância, na minha terra natal: Pau
dos Ferros, os da adolescência, os da juventude e cá estou, no ano de 2018, são
hoje, 19 de setembro de 2018.
Tive na infância minha primeira
professora no jardim de infância do Patronato Alfredo Fernandes, recordo muito
bem o nome dela, na minha memória de elefante que as vezes falha, tenho lapsos
de memória nos meus diálogos, etc... etc... etc... Mas, vou citar o nome que
era Liduina quem lecionava.
Posteriormente, fui pro abecedário na
escola Circulo Operário, atual Escola Estadual José Guedes do Rêgo. A
professora que me ensinava o bê-á-bá, chamava-se: Maria Viana. Depois teve o
primeiro ano fraco com uma tal professora Dona Terezinha. Mas não sei bem
quando, teve a professora que mais durou durante meu curso primário, atual
ensino fundamental. Foi Dona Francisca de Seu Zé Simão. Pois quando foi pra
mudar de professora com os alunos que ainda não sabiam ler chamado primeiro ano
fraco e primeiro ano forte, com os alunos que sabiam ler. Então, acostumado com
Dona Francisca chorei amedrontado. Nunca fui no primário um aluno aplicado,
pois tendo aprendido a ler, então mesmo, através de minha mãe durante todas as
manhãs cedinho antes de ir para a escola no turno matutino.
Pois bem. Mesmo já tendo aprendido a
ler as leituras de modo oral, eu era duramente castigado na escola,
simplesmente porque não entendia quando a professora escrevia no quadro negro a
citação de: “Leitura Silenciosa” e eu não conseguia ler porque a professora
dizia que era “para ler com os olhos”
apenas. E quando havia a leitura oral, para cada aluno ler um trecho da leitura
oral, eu não conseguia porque não ficava acompanhando a tal lição. E todos os
dias era castigo: o tempo inteiro em pé, ou de joelhos e as duras ameaças de
“ajoelhar-se em cima de uns caroços de milho” ou então dizia haver uma tal
palmatória. Mas tudo era em vão, eu nunca conseguia aprender nada.
Os coleguinhas da turma de Jardim de
Infância, não recordo nenhum nome. Mas, os da Escola Circulo Operário, recordo
bem alguns, não todos. Tinha o Eustácio que me reconhece sempre, talvez porque
eu só queria que meu nome chamasse de Martim Afonso de Sousa, pois tinha
escrito nos livros de história, no estudo das Capitanias Hereditárias. E então,
por isso eu só assinava com o nome: Martim Afonso de Sousa. Jamais queria
assinar meu verdadeiro nome: Martins Sampaio de Souza.
Tinha o Elilson José que no Curso
Ginasial, involuntariamente citei o nome, mas que na verdade foi sempre
cordial. Apenas recordo que quando terminou o recreio e eu havia sido mal
tratado por uma grande maioria de colegas, quando sentei, o Elilson apenas
tocou no meu braço, eu já sentado na carteira escolar, pois eu havia ido
lamentar em nosso lar, que era próximo do Ginásio Estadual 4 de Setembro, então
a tonta da minha irmã primogênita veio no colégio e autorizada pela
professora durante a sala de aula e fez
alguns comentários e por ter dito o nome de Elilson que talvez só queria me dar
uma força, pois fomos colegas também no Circulo Operário e então o Elilson
acabou sendo o único acusado, mas nobremente ficou de pé durante a sala de aula
e se defendeu e nunca mais nos falamos. O magoei involuntariamente, mas não sei
se ele por esse motivo ele atualmente me repudie, nunca tive notícias exceto
uma vez quando perguntei por ele ao meu parente Gaugefran, que exerce a função
de ortopedista e presidente do Clube Pauferrense. Sempre o vejo no facebook,
sem querer difamá-lo mas uma turma animada de cachaceiros, a nossa professora
de desenho geométrico: Ildérica entre
outros que não conheço.
Melancolicamente lamento o nosso
colega Adalberto Queirós da Cunha ter sido assassinado, em nossa terra natal
Pau dos Ferros, ouvi a notícia no tal dia, no RN TV e li uma matéria no extinto
Jornal de Natal, narrando a impunidade da tal “Lei dos Homens” que liberta
assassinos, etc... etc... etc...
O Adalberto, sempre foi cordial
comigo, era aplicado. Fomos colegas no Circulo Ooerário e no Ginásio, durante
os dois anos que lá estudei, 5ª Serie e 6ª Serie. Lembro também, minha primeira
surra que sofri na escola, durante o intervalo chamado hora do recreio, quem me
bateu foi o Ivanilson José Lopes Correia, assim era o nome do nosso colega de
mesma turma do curso ginasial. Pois havia no intervalo uma brincadeira que eu
venerava, um tal de garrafão, desenhado de giz no chão e o último a entrar,
apanhava de todos os outros colegas. Porém, uma vez que fiquei por último, o
Ivanilson batia tão forte com imensa força nas minhas costas que reagi. Mas,
pra que fui fazer isso, meu Jesus. Foi ainda pior. Ele me bateu, derrubando com
duros golpes de judô e assim foi a primeira
surra que sofri no colégio. Deve ter sido durante o ano de 1974.
Mas, eu havia escapado de levar minha
primeira surra de colegas e também primo nosso, o Gaugefran, que perdeu o
controle comigo, com meu modo desajeitado, desengonçado, sem saber marchar
direito durante o desfile de sete de setembro, de 1973. O Gaugé, reclamava e irritado quis me bater,
estávamos todos representando o jardim da infância do Ginasio Estadual 4 de
setembro, mas escapei porque o França, filho de um tal de Bolão, funcionário da
CAERN, não permitiu que ele me batesse. O França estudava no turno matutino e
eu e Gaugé éramos do turno vespertino. Lembro que o França, foi colega de turma
do Circulo Operário.
Vou terminar esse texto aqui, pra não
ficar muito longo, pois depois noutras palavras também contarei das surras e
dos bullying que sofri no colégio Atheneu.
Martins Sampaio de Souza (Martinho) ,
Natal, 19 e 20 /09/2018; 03:17 horas.
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