sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

UM PSIQUIÁTRA E MINHA IRMÃ, ABORTAM O QUE SERIA MINHA ASCENSÃO NO TERCEIRO MUNDO

 

 UM PSIQUIÁTRA E MINHA IRMÃ, ABORTAM O QUE SERIA MINHA ASCENSÃO NO TERCEIRO MUNDO

 

Era um sonho tão lindo, perfeito, abençoado, cronológico, histórico, tradicional, biográfico e bibliográfico.

Se tivessem me matado, a dor não seria tanto. Pois bem. A tonta da minha irmã: Raimunda Nonato de Souza, maldosamente com um telefone móvel, insinuou tanto que que por problemas de espaço no nosso lar e na hemeroteca, o não sei o que tanto e futilmente fotografou meu congestionado acervo que apesar de está desorganizado, eu localizava de modo quase breve, a maioria de minhas obras, documentos, acervos, etc...

Então apresentou através do maldito telefone móvel,  a um dos meus Psiquiatras: Luiz José de Santana Neto que segundo ela, minha irmã eu teria que  tomar todo santo mês, uma ampola injetável  da medicação de Haldol decanoato, tinha que tomar de qualquer jeito, mesmo eu comentando o que ele já havia me afirmado com as próprias palavras, que “era uma medicação ultrapassada.  Mas, foi em vão para que Deus tenha compaixão da imensa ignorância.

Segundo  ela me citou,  havia apresentado tudo “fotografado”  E Que o médico Doutor Luiz Santana, havia dito em tom de espanto: “Vixe Maria” e decidiram me internar no Hospital Complexo Psiquiátrico Severino Lopes. Onde passei em torno de quarenta dias.

O meu médico lá, um jovem sensato chamado de Doutor Rafael, lamento não saber o sobrenome, sei que para me liberar prescreveu duas injeções, no valor de R$ Três Mil Reais cada e que haveria de ser feito a solicitação fora da nossa região e o convênio da Unimed só pagaria se acaso fosse aplicada no hospital, conforme autorização burocraticamente, solicitada através de minha sobrinha Renata Thainá e que eu tomaria a primeira injeção quando chegasse e a segunda, em torno de oito dias.

E se consolidaram os fatos até o momento narrados. E eu por lá não me interessei por nenhuma das atividades terapêuticas e de educação física, apenas em dois raros momentos só duas vezes num caça figuras e por duas vezes as profissionais incentivavam como algo que haveria de me desempenhar mais, para que houvesse ”mais breve a alta”

Mas, nada me motivava. Era tudo em vão.

E eu pensava, que quando chegasse em casa, esses dias seriam páginas viradas, não haveriam lamentações, mas não foi bem isso que aconteceu o pior estava para perceber.

Pois bem. Aconteceu que minhas duas irmãs mais velhas, trouxeram dos quintos dos infernos, uma maldita faxineira, na minha ausência, que Deus tenha compaixão do meu vocabulário, mas que o leitor por favor entenda a gravidade do meu problema e angústia.

O que meu Deus entende lá, uma faxineira de educação, cultura, hobbies, didática, acervo, assuntos de primeiro mundo que era todo meu apreço, cronologia de todo meu histórico cotidiano. Tanto ciúme e apreço que eu tinha e veneração.

O desespero só não foi mais imenso, porque eu já estou na terceira idade, a consolidação, estrutura é mais ampla, a gente vai chegando mais próximo das alturas celestiais, mais sazonado, apesar de ainda haver muito chão, mas com 63 anos de idade recém feitos no dia onze de novembro desse decorrente ano de 2024.

Então, todo meu acervo de hemeroteca, os  assuntos de jornais que eu havia com tanta cautela, paciência digitado todos os conteúdos que abordavam, assuntos diversos, educação, cultura, esportes, saúde, etc... haviam tudo sido jogados fora, furtados, roubados, mais de 50 jogos de xadrez, mural, revistas, livros, etc...

Uma perda incalculável, para a educação, cultura, lazer, entretenimento, hobbies, esportes do nosso regionalismo, o meu legado, morre uma grande parte de mim,  que ficaria consolidado na história do nosso Rio Grande do Norte.

 

Martins Sampaio - 06 de dezembro de 2024.

 

 

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