MINHA HISTÓRIA CONTANDO NA TERCEIRA
IDADE
Pensava ser projetista de automóveis
e não sou acadêmico em engenharia mecânica, porque fiquei na suplência no
vestibular de 1981 da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN),
faltando milésimos.
Mas, não foi por falta de conhecimento em duas
respectivas questões: em matemática e a outra na prova discursiva de língua
portuguesa.
Pois bem. Na área de tecnologia, em matemática
me surgiu de repente na hora “H” uma dúvida sobre a posição da concavidade da
parábola se para cima ou para baixo, fato esse que depende do sinal do
coeficiente “a” do quadrado da incógnita que em seguida, elaborávamos a reta
numérica correspondente aos números reais.
E na questão discursiva de língua
portuguesa era vozes verbais. No momento não tive a menor ideia. Mas, esses
assuntos ficaram para me considerar semianalfabeto. Pois, só até poucos anos
atrás, foi que vim recordar que vozes verbais, eu havia estudado no sertão com
nove ou entre dez anos de idade que era ativa, passiva e reflexiva.
Minhas maiores notas, foram em
química e matemática, ambas acima de sete. E a minha pior nota, advinha: foi em
redação.
Ok. No ano seguinte sem refletir muito,
larguei o interesse da adolescência em que seria projetista de automóveis; para
o sonho de infância em um dia ser escritor.
Tive bons professores de matemática,
química, literatura, língua portuguesa, desenho geométrico, inglês, no Colégio
Atheneu e Curso Dinâmico.
Já era desportista em xadrez, sido
medalha de bronze e incentivado pelo amigo Emmanuel Gouveia, fui ser praticante
de remo, ganhar músculos para manter o sonho desde os quinze anos, em namorar
uma bailarina. Um segredo que há anos carregava dentro no peito.
A escolaridade ficou para trás e iria
me dedicar ao sonho de um dia ser escritor. Sem pretensão de pilhéria me
inspirei no humor de Millôr Fernandes e Gregório de Matos.
De modo desinformado, pretendia logo
publicar um livro através da indústria gráfica, sendo em vão todas as minhas
atitudes. Pensava que algumas asneiras que eu havia escrito eram livros e entre
contatos pela área da mídia me sugeriram em procurar o editor: saudoso Carlos
Lima, na Livraria Clima no bairro da Ribeira.
O Senhor Carlos Lima me atendeu muito
bem, mas disse que só no ano seguinte, talvez. Haviam muitas ilustrações.
Estávamos no inicio dos anos oitenta. E eu pensava em sucessos e mulheres.
Mas, veja lá na minha cabeça onde
estava. Pois bem. Na semana seguinte eu retornei para tentar convencer a
publicação. Foi a gota d’água. O Senhor Carlos Lima, me chamou de “muito
teimoso” e com razão, claro. e nunca mais o procurei. Tomei conhecimento do
falecimento do Carlos Lima, muito tempo após tê-lo procurado, através da mídia
muitos anos depois. Que Deus o tenha.
Outra coisa que corri muito atrás,
foi obter meus primeiros Copyrigts ©, documentos estes que só comecei a ter de
modo burocrático, após um senhor na Fundação José Augusto que me informou,
procurar a Senhora Zilla Mamede, Diretora da Biblioteca Câmara Cascudo. Foi no
exato ano de 1985 quando através de um amigo, editei em estêncil eletrônico
duas fábulas. Mas nunca vendi nenhum exemplar e ficaram sem apreço.
Apresentando muita necessidade de acabamento.
Em 1982, com vinte anos de idade e
portanto faria vinte e um anos no final do ano tive uma desilusão amorosa com
uma pessoa muito vaidosa e outra acadêmica que despedaçaram meu coração ante
imensas hostilidades naufragando minha
juventude, tentando a morte sem querer em torno de delírios emocionais que
apesar dos pesares com meus primeiros sufocos de angústias começando meus
primeiros tratamentos de saúde psicológica.
Há algum tempo apresentei minhas
obras para serem publicadas através de mecenato, mas foi em vão. Então publiquei por computador cinco
respectivas obras sendo de frágil manuseio ante o suor e a saliva, para a
umidade não manchar. Mas há outras obras mais qualificadas contendo slogans e
citações em tiragem única de exemplar, no momento.
As cinco obras que publiquei cedi
algumas e pretendo doar algumas como divulgação, já mantive contato telefônico
com a Biblioteca Central Zilla Mamede, na UFRN, Biblioteca Pública Câmara
Cascudo e Biblioteca do Atheneu.
Das obras que publiquei por
computador, presenteei cinco exemplares
a um amigo virtual, o Carlos Alberto Josuá Costa, Engenheiro Civil e imortal da
Academia Macaibense de Letras, quando o conheci pessoalmente que em gratidão
escreveu um comentário sobre minha obra de poesia: 40 poesias entre versos de
dor e sonhos de harmonia, publicado no blog
Ponto de Vista, em 23 de julho de 2021.
Não fui na Biblioteca Central Zilla
Mamede na UFRN, porque não dirijo mais, minha CNH venceu, passei do prazo para
revalidar e não tenho saúde para renovar por tomar muita medicação e tornei-me
barbeiro no volante.
Não estou mais enviando, há tempos
minhas obras para a Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro, mas assim que puder
enviarei sem pretensões mais de copyrights ©, apenas para divulgação. http://hemerotecadoelefante.blogspot.com/
Martins Sampaio de Souza
(Martinho),Natal, 12/05/2023; 18:06 horas. 13/05/2023; 08:36 horas.
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