ESMOLAS
Não tenho
uma remuneração elevada, mas costumava presentear minhas obras de arte com
imensa satisfação altruísta. Porém ao ver a falta de zelo me entristeci com
esse resultado e refleti qual seria as atitudes mais dignas de tornar um mundo
melhor.
Filantropia
já ajudei, mas me desapontei porque só beneficia madames a custa de terceiros
se promoverem. A gente tem que bom com o que é nosso se quiser agradar de
verdade.
A solução mais
racional, é colaborar com o que vem do meu próprio esforço.
Em nosso
lar, muita gente mendiga batendo palmas com imensa força exigindo ser atendido
facilmente, sem perceber que o tamanho vigor das elevadas palmas para ser
atendido se houvesse uma atitude mais nobre seria mais útil para manter o labor
cotidiano. Conto em vão minha situação de que nossa alimentação já é fornecida
por minhas duas irmãs mais velhas e que eu já estou com 60 anos de idade, na
terceira idade transportando água mineral numa carrocinha para sobreviver ao
complemento de renda de um salário mínimo. Que não tenho condições.
Mas, com a bênção de Deus, refletindo ser útil ao próximo
necessitado, decidi que a melhor atitude no momento, durante às vezes que
caminho nas passarelas, então decidi ceder quando puder, uma insignificante moeda doar aos mendigos que aguardam uma
benevolência divina que apesar do pouco valor, somadas a mais outras humildes e
modestas colaborações quem sabe resultasse a compra de um mero pão ou uma fatia
de bolo, seja o que for, mas com a bênção de Deus por sido dado com o coração,
é abençoado.
E com a gratidão de Deus, haverá plenitude para os que clamam
pelo amor divino.
Martins Sampaio – Natal, 10:43 horas
de 26/03/2022.
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