DUAS AMIGAS QUE ME
MOTIVARAM TENTAR O SUICIDO UMA VEZ
Parte II (Complemento)
Com minhas desilusões amorosas, o momento mais difícil era
conviver com Rose Núbia que durante uma vez, enquanto eu tomava moderadamente
uma cerveja no meu quarto, perguntou: “quando eu iria me casar?” Eu em tom de
brincadeira sem jamais pensar que a tonta iria levar a sério, respondi que
seria com uma mulher que me sustentasse. Ela ficou desapontada pensando que
isso era verdade e disse ainda: “vixe, vixe Home” Olhou bem para mim e eu
fiquei sério. Eu respondi ainda brincando eu não sei não, dizem. Ela então
perguntou: “se eu queria ser mulher?” fiquei em silêncio, jamais pensando que
ela levasse tão a sério minha brincadeira.
Então ela ficou mesmo desconfiada e tentava me enciumar
inutilmente com um tal George galanteador , mas era em vão e parecia mesmo
demonstrar ter ciúme de mim com homens e não com mulheres. Era absurdo. Eu era
jovem tímido, não conseguia ter ereção próximo dela devido a tamanha pressão. E
então ocorreu o que já contei antes na primeira parte desse texto e rompi minha
aproximação com ela.
Segundo João Batista Ferreira Rabelo
Neto, amigo nosso, ela falou pra ele que iria se casar com um rapaz, morar em
Maceió porque eu era muito tímido. Isso é o que me recordo dele uma vez ter me
falado, após eu romper nossos laços de amizade sem jamais termos namorado.
Passei mais de trinta anos
desiludido após essas desilusões amorosas, e me dediquei inteiramente no meu
empreendedorismo. Havia largado o sonho de cursar engenharia mecânica na UFRN
quando fui suplente após uma péssima redação e também péssima prova de língua
portuguesa, fiquei desiludido jogando peladas de futebol com uma turma de
adolescentes, turmas mais jovem que eu para aprender a jogar futebol.
Posteriormente, me dediquei em
diversos hobbies, marcenaria, voltei aos sonhos de ser escritor, quando minha
irmã Maria Lúcia comprou um automóvel Fiat 147 L, fiquei passeando o tempo
disponível e saia muito para passear com uma amiga cinco exatos anos mais jovem
que eu, a Cláudia Patrícia (Tatal), filha de Ivanilda, colega do mestrado em
antropologia em Pernanbuco com minha
irmã primogênita Maurina, amigas a há anos, a gente veraneava na casa dela.
Íamos à praia, a shows, sempre como bons cordiais amigos.
Cláudia, era solta na buraqueira,
venerava carnavais, ia pra Recife, Olinda, Salvador, passeava em Maceió, onde a
irmã dela Cristina havia ido morar e se casado por lá, vivia viajando pelo
Brasil durante os seminários, pois foi aprovada em odontologia na UFRN e
passeava muito enquanto eu sempre sonhava com meu empreendedorismo eu nunca me
importava com os festivais que ela participava, embora eu delirante apaixonado por ela, mas eu
sempre sonhava e não conseguia uma companheira estava acostumado com o nosso convívio cordial e uma vez, durante um
carnaval ela me deixou sozinho ficou com um rapaz e há vi se beijando e eu
apenas a observava, eu tinha vindo de um passeio recente de Fortaleza em 1986, tinha
dançado por lá numa noite de forró, passeava muito na orla comendo batata
frita, eu estava me recuperando de uma hepatite.
Sempre quando nos cumprimentávamos
ou despedíamos nos beijava mus no rosto, mas uma vez tentei roubar um beijo e
ela entrou aborrecida comigo. Passei uns dias sem procurá-la até um dia que
rompi o silêncio e a telefonei convidando para assistirmos a um show do cantor
Cazuza no Palácio dos Esportes e fomos continuando apenas bons amigos.
Mas, o difícil era que eu não me
interessava em namorar ninguém. Ainda conheci uma outra jovem da minha idade no
ônibus, quando puxei assunto, a Judyluzia (Judy) que era estudante do curso de
medicina na UFRN e pensava que eu estava interessado por ela todas as vezes que
eu a procurava e uma vez me deu um fora absurdo pra “não alimentar que não tinha
chance” , foi ridículo pra mim e por teimosia insisti em continuar nossa
amizade apenas com o propósito de mudar a ideia dela que eu não era tão fútil
como ela talvez pensasse.
Tive outras delírios emocionais em
1987 e recomecei tratamentos psiquiátricos e me passaram uma medicação tão torpe que eu
estremecia todo pelo chão parecia drogado, repudiava o meu próprio corpo quase tentei o
suicídio outra vez, mas me controlei eu havia mudado de psiquiatra, tinha
deixado o Dr. Franklin Capistrano por um tal Dr. Formiga psiquiatra e clínico
geral que me acompanhava num centro espirita que comecei a frequentar com o pai
de Von Rommel que me levava e havia me sugerido tal tipo de tratamento, mas foi
a pior coisa que me aconteceu. Acabei durante uma semana sido internado num hospital
privado, localizado na Av. Jaguarari com Av. Presidente Quaresma e que depois
virou uma maternidade e não consegui documentos que comprovassem nos arquivos, pois
havia mudado de nome e só tinha documentos da maternidade, pois uma vez num
momento de repúdio e ódio eu havia retirado o histórico de todos os tratamentos
de saúde desde 1982 no hospital dos pescadores, e o Dr. Chaguinha Formiga que
eu tinha tentado localizar em clínicas e no
Google em vão, só consegui uma vez uma notícia ouvindo o Programa do
Duarte Jr. Na Radio Globo Natal , uma senhora comentando sobre ele num tal
convento Santo Antônio e após muitos telefonemas em vão, consegui durante uma
noite falar com ele, mas ele afirmou que não poderia fornecer declaração para a
previdência social, pois não se recordava de mim, haviam muitos pacientes, já
se faziam mais de trinta anos.
Procurei o Dr. Franklin que afirmou
se recordar mas quem poderia fornecer declaração seria o hospital quando
perguntei sobre o meu internamento no Hospital Doutor João Machado, um dia
durante um apartamento tomando medicação, no dia 09 de maio de 1993 e ele disse
que quem poderia fazer a declaração seria o hospital. Procurei o arquivo
através de telefone, fui muito bem atendido por uma Dona Marlene e forneci os
dados e consegui a declaração para a previdência social. Após apresentá-la ao
Doutour Franklin ele forneceu uma declaração que eu havia me tratado desde os
vinte anos de idade por meus delírios. Só não consegui na Casa de Saúde Natal
que estive em tratamento durante o ano de 2003, declaração que passei durante
uma semana passando o dia e sendo medicado e retornando a noite para manter
minha atividade de compromisso de jornaleiro em fazer a prestação de contas
porque segundo me informaram nos arquivos só se encontrava de quem dormia lá.
Totalmente
desiludido em 1988 desfiz de todo acervo de marcenaria e pertences pessoais e
presentei a Cláudia e dei uma mesa de cavalete com uma cadeira que Judy havia
ficado encantada dizendo que era muito boa para estudar e então a presenteei e
dei a estante de marcenaria a Cláudia meus discos vinil, fitas k7 , raquetes de
frescobol, miniatura de xadrez que minha irmã Raimunda havia me presenteado
trago do Rio de Janeiro, e fui totalmente desiludido para São Paulo morar e
trabalhar com parentes me mantendo longe de tudo que havia sonhado com meu
empreendedorismo e manter um lar com uma única companheira.
Rose teve um
momento de sensatez durante uma vez que eu havia saído com Maurina no automóvel
de Maria Lúcia e havia faltado combustível no bairro de Capim Macio, próximo de
uma Quitinete em que ela estava morando e ela sugeriu ajuda do esposo dela que
cordialmente como nobre e sensato cavalheiro foi com a gente comprar
combustível no automóvel dele e com uma técnica colocou o combustível pra nos
tirar do automóvel estagnado. Lembro que uma vez, o consegui reconhecê-lo numa
barraca de praia na praia de Cotovelo durante um domingo em que eu estava
acompanhado de minha irmã Cássia e o ex concubina dela e fui até ele cumprimentá-lo
como nobre cavalheiro.
Quando eu
estava em São Paulo, tomava muita chope, passeava bastante e trabalhava
demasiado, mas não esquecia o meu apaixonado nordeste. Visitei o Anhembi,
Shopping Center Norte, fui Santo André de trem, visitava constantemente o
Centro Cultural São Paulo na Rua Vergueiro, no bairro do Paraíso, visitava a
estação da Luz, Avenida Tiradentes, Parque do Ibirapuera, Avenida Rebouças no
bairro de Pinheiros, Rua Augusta, Bairro de Santa Cecília, Rua Ypiranga e
Avenida São João, Avenida Paulista, bairro da Liberdade, Feira aos domingos na
Praça da República, Centro Cultural Bom Retiro, Parque da Luz, Visitei parentes
carentes em periferia, telefonava bastante pra Cláudia e pra Judy. Vivia nos
parques escrevendo cartas sonhadoras, cheguei a escrever uma longa carta pra
Judyluzia que se encontrava no Recife fazendo residência de pós graduação em
medicina, contando vantagens e balelas de êxito sexual que não haviam e enviei
através de sedex, gastando todo meu salário pra tentar convencê-la do meu êxito
de empreendedorismo após ter ficado na suplência do curso de engenharia
mecânica na UFRN sem muita dedicação para os estudos.
Quando
regressei de São Paulo, Judy comentou que havia enviado um cartão postal de
natal através dos correios, mas eu já havia retornado pra Natal e meu tio havia
perdido e não me entregaram. De Cláudia, recebi o convite de formatura quando
eu estava ainda em Sampa e enviei um cartão desejando êxito.
Quando
retornei de São Paulo, convidei uma noite para sairmos mas o carro quebrou
quando sai e quando avisei, o irmão dela foi nos deixar e buscar numa pizzaria no
CCAB SUL e durante o ano novo fomos com a família dela a praia.
Depois o
irmão dela passou num concurso em Brasília e ela foi com a família dela morar
lá e se casou por lá, posteriormente enviei uns texto biográficos e ela fez um
comentário desejando êxito e sugestões que ainda tenho guardado comigo desde
2001.
Cláudia foi
morar em Coruripe, Alagoas após aprovação num concurso da Fundação Nacional de
Saúde, ficou menos atenciosa, saiamos pouco quando ela retornava e
posteriormente foi fazer cursos na Europa na Bélgica onde foi bastante bem
sucedida, vi a trajetória através de pesquisas no Google.
Quando
retornou para morar aqui em Natal, através de telefonema sugeri voltarmos a
passear, mas ela disse está disponível pra um Íuri, perguntei quem era e
falou-me que era um namorado. Fiquei em silencio surpreendido, ela ainda
perguntou algo se eu estava na linha porque tinha ficado em silêncio, mas nada
comentei. Fiquei melancólico, sem a cordial companheira que eu tanto havia
sonhado, mas nada falei.
Uma vez rompi o silêncio, perguntei se ela queria ler umas
memórias que eu havia escrito e fui deixar com a empregada Cláudia havia
comentado que nunca mais havíamos saído, perguntou como eu estava e eu falei que
estava super bem, ela falou que bom que ótimo.
Algum tempo
depois, folheado a Tribuna do Norte, vi um convite de falecimento com o nome de
Cláudia e filhas, convidando para sepultamento do esposo Yuri Garcia
Mascarenhas de Andrade, fiquei suspeitando ser ela mesmo, mas não sabia da
trágica morte do esposo que deixou uma filha recém nascida. Fiquei sabendo que
ele era médico após ouvir alguns comentários também.
Após alguns
anos, a mãe dela voltou a convidar pra mim ir com minha saudosa irmã a casa de
praia falei que não podia sair por causa da minha dedicação como jornaleiro aos
domingos.
Alguns anos mais tarde, a mãe dela me forneceu o telefone do
apartamento dela que ela havia se mudado, mas nunca telefonei nem aceitei os
convites pra ir pra casa de praia. Só voltei a telefonar uma vez quando uma
pessoa falou que Cláudia não estava mais morando no tal apartamento, havia se
mudado.
Conheci como
jornaleiro, uma doméstica de nome Boneca que arrastei minha asa até que a
conquistei, mulher experiente da nádega grande, toda vez me deixava ereto, mas
sem experiência apesar de toda minha idade, não conseguia penetração, era uma
complicação, consegui uma única vez, mas tirei para não engravidá-la e uma vez
com o pênis ereto, ela forçou tanto de lado que causou uma dor intensa nos
testículos e não consegui mais ejacular fácil. Procurei um sexólogo através de
consulta no catalogo telefônico que ficou bastante interessado com os textos
que eu havia apresentado e comentado, solicitou exames de testosterona e
prolactina. Mas deu normal. Apenas a prolactina havia uma alteração e ele
sugeriu que qualquer coisa eu procurasse um endocrinologista. O sexólogo ficou
interessado que eu a trouxe numa consulta conjunta, não cobraria nada por ela,
mas ela não aceitou. E acabou se cansando de mim. Consegui transar com outra
mulher mais experiente, mas ainda não consegui ejacular. Minha virilidade caiu
do dia pra noite. Repentinamente. Meus testículos pareciam os de um touro e de
repente pareceu encolhido parecendo um boi castrado como os que haviam no
sertão do nosso sítio quando meu pai era agropecuarista. Comentei o assunto com
diversos médicos, mas todos discordaram que jamais poderia ser alguém castrado
durante uma relação sexual. Mas, a verdade é que o meu desempenho nunca mais
foi o mesmo. E às vezes ficam tão encolhido que parece que não tenho mais
testículos e a culpa é da dita cuja que forçou.
Cláudia fez
novo vestibular em estatística conseguindo a primeira colocação, fiquei sabendo
após consultas no Google, há procurei para convidá-la para participar como
voluntária do meu êxito como empreendedor autônomo aposentado, mas não tive
notícias durante todas às vezes que telefonei para casa da mãe dela, não sei se
é por causa de uma prótese quebrada que havia sido restaurada pela minha
odontóloga e eu havia anexado junto com uns comentários e enviado pra ela,
através do cordial jovem amigo Otávio Rabelo, que não tive notícias nenhuma
apenas me devolveu ou se foi uma vez que telefonei pra casa da mãe dela
comentando das falsas acusações da causa do processo que me roubaram no
judiciário e eu havia tido um bate boca no faceboook com a perícia criminal que
me fez falsas acusações de: “estelionatário” “ “parasse de aplicar golpes na
praça” e ainda me ameaçou. E talvez eu comentando esse assunto, talvez ela
tenha levado a sério.
Meu advogado
havia comentado que eu só iria me desgastar, Roberto Andrade, um cordial amigo,
também comentou o mesmo, mas ainda vou procurar pessoalmente a Polícia Federal
pra acusar o judiciário e o ITEP das falsas acusações e exigir reparação,
responsabilizando o estado por maus funcionários e como repúdio postei fotos
obscenas da ladra da advogada e do ITEP com o propósito de ridicularizar o
judiciário estadual. Mas, desconheço os motivos de falta de atenção, pois
éramos cordiais amigos e a última vez que nos vimos, foi durante a missa de
sétimo dia de minha saudosa irmã Maria Lúcia, mas fiquei atento pra saber
notícias do nosso sertão através de uma ex- vizinha que eu não havia
reconhecido e Cláudia se afastou e nunca mais me retornou nenhuma notícia.
Fiquei muito
triste com Judy, uma vez quando ela fazia residência médica em Iputinga no
Recife e eu havia ido de carona com minha irmã Cássia comprar um material de
construção e eu tinha ido pra fazer uma visita na Livro Sete, na avenida sete
de setembro no Recife e vi a mesa de cavalete que eu tinha presenteado a Judy,
jogada num canto da cozinha e pintada num marrom horrível e era pra jamais ser
pintado, fiquei triste e desapontado. Ela havia acabado com a arte que havia na
mesa de cavalete e cadeira de madeira crua em pinho.
Martins Sampaio de Souza (Matinho), Natal, 02/10/2018;
16:26 horas. E 17:13 horas. E 23:31 horas.
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