APAZIGUADO
Não luto contra quem quer que seja, afirmo, portanto que com
ninguém mesmo, numa briga física de esbofetear nem trocar murros, porque se eu
fizesse como reação eu apanharia e perderia como em todas as três vezes que
briguei no colégio, no lar e na rua em reação a bulingar.
Não tive nenhuma pretensão acadêmica em optar pela carreira
jurídica, mas também afirmo que numa guerra burocrata eu jamais perderia. E
graças a Deus sou assim, portanto: apaziguado. Minhas ásperas e árduas palavras
são apenas como contra ataque e minha auto defesa, contra falsas acusações.
Não sou tão mais educado, às vezes, porque a vida tem sido
dura e me deixado às vezes insensato, áspero, irritado, relativamente. Mas,
jamais deixei de ser nobre, porque graças a Deus ainda continuo e sou nobre,
mesmo nascido na pobreza do meu sertão, localizado minha terra natal, em: Pau
dos Ferros, sertão seco do auto oeste, potiguar, do rio grande do norte. O
“camarão” como afirma o dicionário Larousse da minha completa enciclopédia de
pesquisa em vinte e quatro volumes, em eventuais pesquisas de informações,
obvio.
Portanto. Povinho quando tive pretensão acadêmica na época antiga
e única de opção no vestibular sem uma inteira dedicação aplicada nos estudos,
e fui todas as vezes reprovado na instituição pública da Universidade Federal
do Rio Grande do Norte, (UFRN), minha
opção portanto foi, graduação na área tecnológica, curso de engenharia mecânica
em que mesmo sem tanta dedicação para
obter êxito, quase fui aprovado no meu segundo vestibular em janeiro do ano de
1981, ficando eu na suplência do curso de engenharia mecânica da UFRN, em 1981
e demonstro através de envio postal ao meu domicilio pela universidade federal
do rio grande do norte.
E só não continuei estudando porque larguei tudo, o pouco
conhecimento que eu tinha na época em números exatos de matemática, química,
física exigidas como básico conhecimento da áreas tecnológicas, sem deixar de
venerar também as outras disciplinas, portanto, esqueci tudo foi melhor assim
mesmo e apesar dos pesares, para me
dedicar ao sonho em um dia ser escritor, meu sonho mesmo desde a infância que seria ser escritor pensando que
era só contar algo e mais deixar o meu nome escrito numa mera história e não
foi assim. A vida ensina muito a todos nós de muitos modos e demonstro também
que das minhas notas na suplência do curso de engenharia mecânica da UFRN, no
exato ano de 1981, a minha pior nota foi a da redação.
Também, recordo que errei, não consegui lembrar no exato
momento da execução das aplicações de prova, fiquei em dúvida de assuntos que
eu tinha amplo conhecimento que era funções matemáticas, fiquei com duvida
relacionado a posição da concavidade de uma parábola no desenho gráfico pois teria
sinal igual ou o contrario do coeficiente “a” da incógnita da função de
primeiro ou segundo grau, para então esbouçarmos o gráfico e executar o
conjunto numérico como solução da alternativa. Mas, devia ser mesmo do segundo
grau, pois era uma função quadrática, lembrei. E o outro assunto que não
consegui fazer nada foi em mudar as vozes verbais na prova redigida de língua
portuguesa, um assunto que recordo na minha memoria ainda visto na escola do
Circulo Operário, em Pau dos Ferros atualmente em minhas pesquisas Escola José
Guedes do Rego, escola que eu só assinava o meu nome por: Martim Afonso de Souza
porque tinha nos livros de historia e não queria eu que repudiava o meu próprio
nome: Martins Sampaio de Souza. Nome sugerido por uma freira, que tornou-se também madrinha minha, da
maternidade onde nasci, derivado do santo do dia em que nasci que é o dia de
São Martinho, mas o tabelião do cartório que era meu padrinho denominou
portanto o meu nome próprio de: Martins.
Lembro bem que no segundo semestre de 1979, eu já resolvia
tudo de questões do ITA na época, em aplicados conhecimentos de química, física
e matemática. Funções, Equações polinomiais, conjuntos numéricos assuntos de
trigonometria, o conjunto Real e o do Números Complexos que aprendi de dois métodos, o exigido no
vestibular através de expressões de álgebra e o método lecionado no colégio que
foi com colaboração utilizando uma
calculadora e uma tábua de logaritmos para pesquisa decimal de valores
numéricos aproximados de diversos ângulos,
tirei nota dez e mesmo sendo permitido em sala de aula a utilização de uma
maquina calculadora eu fiz questão em resolver manualmente todas as contas
aritméticas e só depois conferir na
calculadora o resultado. Matrizes, determinantes, binômio de Newton, estudo das
progressões aritméticas e geométricas tudo isso, eu já resolvia tudo de
termologia em física de química orgânica, números quânticos etc... no ano de
1979 e 1980 em que solicitei informações ao sonho de cursar tecnologia no ITA e
o saudosos Sargentos da Força Aérea Brasileira, a FAB, na época os senhores Franscelino e Saudoso senhor Valdecir me
trouxeram informações do concurso do ITA, mas pela localização não consegui me
inscrever na época nos idos anos de 1979 e 1980 e não me inscrevi também, pois não tinha me preparado tanto, mas também não
daria certo porque tenho fobia a altura temo, pois não ando de avião. Minha
paixão militar maior foi pela Marinha do Brasil, ainda comentei numa época
quando jovem após uns delírios de tensões emocionais da época da juventude
pretendia ingressar na marinha, mas comentaram que eu só iria limpar fezes, de
“fossas” etc...
E larguei tudo, esqueci toda minha pretensão acadêmica em
seguir a carreira tecnológica para me dedicar duramente ao sonho de infância em
um dia ser escritor. Não tenho um vocabulário eficiente, pois estou consciente
dos meus erros de ortografia e às vezes de digitação, envolvido pela pressa do
cotidiano e falta de pesquisa de expressões corretas do meu idioma da língua
portuguesa que afirmo que nada sei de idiomas, nem mesmo correto o nosso próprio
falado português.
E uma vez, só telefonei para pesquisar informações de
graduação numa instituição privada, pois que seriam para ter exclusivamente
acesso para uma “cadeia especial”, mas coisa que não pretendo mais.
Após minha reprovação no primeiro vestibular de janeiro de
1980, fui incentivado pelo cordial amigo Emmanuel Gouveia Costa a praticar remo
no Sport Club de Natal, durante o primeiro semestre de 1980 com a finalidade de
apenas esconder os ossos da minha juventude, pois eu havia confessado, entregue
de bandeja essa confissão ao cordial amigo Roberto Andrade que minha paixão desde o ano de 1977 que eu tinha
era pela esbelte vizinha, a Alda Íris que cordialmente me pedia para girar
no telhado da casa dela, a antena de televisão que repetia a novela vespertina
do “Vale a pena ver de novo” da rede Globo de televisão, a Alda vinha sentava
no braço da cadeira de balanço, me pedia e eu cordialmente a atendia solidário
em atendê-la.
Reclamei depois, então ao cordial amigo Roberto Andrade, que
comentou essa minha confessada ilusão de paixão da minha juventude contado para
a Éster, esposa dele, mas na época namorada dele, que com uma imensa língua logo
também contou para a Alda Íris, que segundo Roberto havia comentado algo que
“eu era muito magro, não tinha nem músculos” e Alda também tinha um namorado
que terminaram logo naquela época de fim de ano de 1979.
E no segundo semestre
também incentivado pelo cordial amigo Emmanuel em mudar de cursinho, fui estudar
no curso Dinâmico, localizado na época na Rua Felipe Camarão, no centro da
cidade alta, para ser lecionado por um bom professor de literatura e língua
portuguesa, o saudoso Zé Vieira onde também tive o excelente professor de
matemática, o saudoso professor de matemática Evilásio e também outros
excelentes profissionais do ensino didático em sala de aula.
Martins Sampaio de Souza (Martinho),
Natal, 07 de agosto de 2018.
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