DRAMA VERDE-AMARELO (*)
Pouco mais
de uma semana, após a morte de Enzo Ferrari, só mesmo seu espírito, poderia
delirar o público em Monza.
Fato consumado,
num acidente, ocorrido a duas voltas do final, durante uma arriscada
ultrapassagem do líder da prova, o brasileiro Ayrton Senna, sobre um piloto
estreante, em substituição ao inglês Nigel Mansell que, se encontrava enfermo.
Começo de
uma festa, com muito do que se contar. Para traduzir essa euforia, é uma vitória
dobrada da Ferrari em Monza. Casa da mais tradicional torcida da
fórmula um, e também, um dos mais velozes circuitos. Numa temporada até então,
puxada pela imbatível McLaren, com onze vitórias consecutivas e a apenas três
vitórias, para se igualar, ao recorde da própria Ferrari, com catorze vitórias
sucessivas na história da F1. Segurando, portanto ainda esse mérito.
Enquanto
isso, por trás de todo esse espetáculo, apesar de Senna está a dois passos do
seu primeiro título mundial de f1, fica marcada aquela sensação sonhada, de se
ver a sua quinta vitória consecutiva que, o deixaria numa cômoda posição. Com a
larga vantagem de 12 pontos, além de ficar
com 8 vitórias contra 4, sobre seu companheiro de equipe, o Prost. Visto
também que, este, único piloto ainda com
chance de arrebatar esse título, já estava fora da prova, portanto, não
pontuaria.
Mas, vale a pena conferir nos quatro GPs que restam e esperar
a vez, para se confirmar o título tão próximo de Ayrton Senna.
(*) Sobre o
G. P. de F 1, da Itália em 1988.
Martins Sampaio de
Souza (Martinho)
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