O PÃO EM SEGUNDO PLANO
Embora, naturalmente e fundamental, o nosso pão cotidiano, é
óbvio. Mas, como mesmo disse Jesus: “Nem só de pão, vive o homem...”
E numa reflexão, lembrando-me desde a minha infância, também
um fato coincidente, para então eu fazer ênfase na citação de Jesus.
Pois, quando criança eu gastava o dinheiro que era para
destinar a compra do meu lanche, a “merenda na hora do recreio”, como assim era
chamado no nosso sertão do meu tempo.
Portanto, para os jovens da atualidade, não comparem
com... por favor, confundindo a
denominação da minha época “merenda” com o assunto “merenda escolar” que tanto
se fala no dia a dia no sentido de assistencialismo, por órgãos públicos. Ou
seja, não é a mesma coisa, porque o dinheiro do meu lanche, eram os meus pais
quem financiavam. Mas, eu estudava em escola pública.
Após esclarecer a diferença do meu tempo com o dos jovens
contemporâneos da atualidade, agora retorno para contar sobre o que eu fazia
com o dinheiro que me davam para “lanchar”. Eu ia numas lojas do “barracão”,
uma espécie de shopping da minha época como é denominado alguns mercados
modernos.
Não é intenção de debochar, porque embora, eu muitas vezes
não contenha meu riso simplório. Mas, não tenho pretensão pejorativa com nada.
Riu muito sozinho porque, muitas vezes lembro fatos comediantes, mas isso não é
para ser hilariante. Pelo menos para mim.
Porém, como tudo é relativo se houver riso (nesse caso, então
sendo do leitor), Não é nenhuma pilheria minha. Para ser mais breve nas minhas
palavras, eu gastava o dinheiro nas lojas do “barracão”, com compra de
santinhos, que eram as figuras dos santos da nossa religião, que é a católica.
Como talvez fazem meninos, comprando figurinhas, em banca de jornais e
revistas.
E para concluir a intitulação desse texto: “...mas
de toda palavra de Deus.” Lembro a frase citada por Jesus e pois,
acredito amplamente, cada vez mais. Nas bênçãos divinas que nos instruem com a
dedicação teórica. Pois, também venero a instrução como fundamental, essencial
para solucionar o prático cultivo de semear, a colheita e dispor na mesa das
famílias, dividindo as tarefas, exemplificadas com sensatez.
29/12/2014
Martins Sampaio de Souza
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