domingo, 19 de julho de 2020
quinta-feira, 16 de julho de 2020
NOSSA MAEZINHA
QUANDO NOSSA MÃEZINHA NÃO ERA AINDA UMA IDOSA, TODOS OS
DOMINGOS O POLTRÃO, BUCHUDO, ESCANDALOSO E CACHACEIRO, MEU IRMÃO MAIS VELHO, VINHAM
COM A MEGERA DELE QUE SE DIZ “VALENTE PORQUE É DE CAICÓ”, PRA COMER A SABOROSA
CARNE DE SOL ACOMPANHANDO UM BANQUETE E COM A DEGUSTAÇÃO, EXACERBADAS FÚTEIS GARGALHADAS. MAS, ATUALMENTE, TUDO ISSO SE PASSOU. O BUCHUDO VISITA NOSSA
MAEZINHA ACOMETIDA DE ALZHEIMER, NA MAIS INTEIRA SOLIDÃO, RARÍSIMAS VEZES.
QUANDO DEUS À LEVÀ-LA VÃO CAIR EM CIMA, COMO URUBÚS PRA DIVIDIR COMO HERANÇA A
CASA DE RAIMUNDA QUE PARA NÃO CONTRARIAR O APELO DE NOSSO PATRIARCA QUE FEZ UMA
REFORMA ENTÃO RESOLVERAM COLOCAR EM NOME DOS SETE FILHOS E O BUCHUDO COM A
MEGERA FIZERAM ESSA SOLICITAÇÃO E QUE ELA ATUALMENTE, NÃO FAZ NENHUMA VISITA
MAIS DE SOLIDARIEDADE A NOSSA MAEZINHA, EXCETO QUANDO HÁ UM ANIVERSÁRIO E VIVE
ESQUECIDA SEM NENHUMA SAUDAÇÃO DA NORA E DOS NETOS. MINHA FRAÇÃO DO NOSSO LAR
EU DEIXO PRA TODOS OS MEMBROS DA NOSSA FAMÍLIA. SÓ QUERO O QUE PLANTEI E
CONSTRUI, TENDO EM MEU CURRÍCULO, DOCUMENTADO A SUPLÊNCIA DO CURSO DE
ENGENHARIA MECÂNICA DA UFRN, EM 1980 QUE COMO AUTODIDATA LARGUEI ESSE SONHO
PARA MANTER O ÊXITO COMO ESCRITOR DESDE A INFÂNCIA, POIS PRETENDI EMBORA NÃO
FOSSE ESCLARECIDO DAS ÁRDUAS LUTAS DO COTIDIANO. APESAR DOS PESARES, JAMAIS
PERMITIREI QUALQUER ESPECULADOR OU MERCENÁRIO LUDIBRIAR E COMPRAR NOSSA CASA
POR UMA NINHARIA QUE NEM UM BILHÃO É DINHEIRO PARA MIM. É PARA O ACESSO DE
TODOS OS SETE MEMBROS, BOM OU RUIM; QUEM DECIDE SOU EU QUE SOU O HOMEM DA CASA AGORA EM DIANTE, APÓS A PARTIDA DE NOSSO
SAUDOSO PATRIARCA.
.
AS POUCAS SOLIDARIEDADES QUE OBTIVE
AS POUCAS
SOLIDARIEDADES QUE OBTIVE
AS SOLICITADAS ATITUDES
DAS SOLIDARIEDADES QUE OBTIVE ATÉ O MOMENTO, DOS POUCOS AMIGOS, CONTANDO DAS FALSAS
ACUSAÇÕES
Quando postei na mídia eletrônica,
anunciando que iria fazer uma greve de fome contra as falsas acusações desse
nosso judiciário corrupto e do ITEP, dois amigos me consolaram dessa dor, com
breves palavras, mas que foram suficientes para eu desistir. Um desses cujos
amigos, um é apenas virtual, pois ainda não o conheço, mas convidando-o para
uma visita, pois não nos conhecemos pessoalmente ainda. É graduado em
engenharia civil, economista e membro imortal da Acadêmia Macaibense de Letras,
de nome Josuá Costa e postava artigos no extinto O Jornal de Hoje na mídia
impressa. Através de e-mail foi solidário e me fez refletir mais e me convenceu
a não fazer greve de fome. O outro amigo, foi Antônio Félix*(*Feliz, em latim), um empresário sensato, bem sucedido,
harmonioso, desportista, casado com uma grande mulher, nobre , sensata a Rita,
funcionária aposentada do Banco do Brasil que nos conhecemos pessoalmente daqui
do bairro na vizinhança do Conjunto Candelária e ele cujo esposo, bom
companheiro, chegou a terceira idade no dia 06 de junho, nascido no ano de
1960, tem um casal de filhos graduados ambos pela UFRN, o rapaz é um jovem bem
sucedido advogado, graduado pela UFRN e parece que através de concursos é
Advogado do Tribunal do Trabalho, cujo cargo que exerce, exatamente eu não sei;
e a filha graduada Doutora em psicologia pela UFRN e então com poucas palavras
este nobre e também que é amigo meu do facebook e que ao ver minha postagem
melancólica me convenceu com poucas palavras e então desisti e também após isso,
continuei minha luta no cotidiano.
Mas, recentemente, recebi um elevado texto de
solidariedade, através de e-mail, de um dos meus maiores amigos, o grande:
Roberto Andrade, não estou sendo sabujo ao citar as qualificações dele, que é
graduado em economia pela UFRN, funcionário através de concursado pelo INSS e
enxadrista internacional e que já jogou xadrez, até com o adversário, o jovem
norueguês campeão mundial: Magnus Carlsen, mas quando conversamos esse assunto,
ele afirmou que na época, ele ainda não havia sido ainda um consagrado campeão,
mas durante esse breve diálogo durante uma também breve visita que eu havia
solicitado para apresentar o meu xadrez gigante e o acervo da nossa Hemeroteca
e Espaço Cultural, lamentavelmente não pude apresentar tudo que ainda me resta
como acervo, porque eu estava com a mão esquerda fraturada, causado fazendo esforço físico para fechar
uma porta de rolo do nosso congestionado espaço cultural. Pois, há anos que
estávamos sem contato, respectivamente, seguindo o nosso cotidiano de sonhos,
ilusões e mais de trinta anos com depressões, que não me arruinaram,
sobrevivendo e consolado com minha dedicação de produção artística, mantendo
imenso apreço, sendo minha terapia ocupacional. Perguntei sobre a família dele,
que citou ter um filho e uma filha, o rapaz graduado em engenharia mecânica e
que trabalha como perito criminalista no Ceará, que já tem Netos e uma filha
que mora na Austrália. Perguntei sobre Márcia, uma das três irmã dele e me
contou de que estava morando em Brasília. Me disse que iria se aposentar, aniversariar
60 anos de idade em setembro, ele é do ano de 1959, isso eu sabia, mas pensava
ele ser de outubro. E portanto, iria se
dedicar a estudar xadrez, ampliando assim cada vez mais a qualificação chegando
com êxito na terceira idade.
Fazia tempos, que não nos revíamos.
Pois nos reencontramos numa mera casualidade, na Previdência Social, quando fui
solicitado, através do governo federal para comparecer e atender para uma
perícia médica.
Estou aguardando as visitas de um
jovem Hermiles Serpa, funcionário da SEMSUR, que me atendeu muito bem,
atencioso e me orientou sobre um evento que pretendi há dois anos atrás para
comemorar o Dia das Crianças E também Dia da Nossa Padroeira do Brasil e
Conterrâneos pauferrenses. E então, procurei todas as secretarias municipais,
inclusive estive até na Prefeitura Municipal, apresentando com burocráticos
requerimentos, fui portanto muito bem atendido no exercício da gestão atual, do
Prefeito: Álvaro Dias com todas respectivas secretarias, embora não tive acesso
de tendas nem de banheiro químico, conforme liberação de termo da SEMURB e
outras respectivas secretarias, envolvidas.
Já obtive a visita do eis Assessor de
Comunicação dos Correios, o Marcos Antonio Santos que o convidei para ceder de
presente, um livro em latim de elevada qualificação do tempo que fui
jornaleiro, em retribuição a uma agenda e um calendário que ele cordialmente me
cedeu durante uma visita que quando o procurei numa visita minha aos Correios.
E estou aguardando a visita, que só
será permitida, após a quarentena do covid 19 cessar, do nobre, sensato e
cordial amigo: Marcos Bezerra, amigo que conheci, através do facebook e que trabalhou
na rádio tropical e atualmente através de concurso: Assessor de Comunicação do
Banco do Nordeste e que o procurei na superintendência do Banco, para
conhecê-lo pessoalmente e fui muito bem atendido, me presenteou com uma agenda
e uma caneta como brindes do Banco do Nordeste. E eu em retribuição, entreguei
na portaria para ele, uma camiseta com uma Charge Educativa de Ivan Cabral,
publicado pelos Diários Associados, o Diário de Natal, em 1994; de combate ao alcoolismo
no volante de auto-veículos que solicitei autorização, para veicular estampado
a charge de autoria do Ivan Cabral, em camisetas com um slogan educativo de
minha modesta autoria, em 1991 contra a insalubridade da nicotina. Tudo isso
antes mesmo, como através desse histórico de ser atualmente proibido popularmente
e veicular constantemente pela mídia o combate do alcoolismo no volante de
carros e do fumo. E também entreguei cinco livro de minha autoria e editados,
publicando por computador, após fazer pesquisa através da indústria gráfica que
apresentaram no orçamento, uma elevada quantia financeira, impossível após tentar
oferecer anúncios gráficos, tudo publicado sem finalidade lucrativa, apenas
para distribuição gratuita.
Na luta quase em vão, de publicidade
através de anúncios gráficos, consegui
através de um amigo: o Bosco, funcionário do CDF Zona Norte, cordialmente que me colaborou fornecendo 10 resmas
de papel, tamanho A4, mas solicitando anonimato, portanto sem pretensão de
publicidade. Portanto, comprei duas impressoras, respectivamente uma epson e
uma HP, compradas através da internet, em 10 parcelas por cartão de crédito.
Entreguei pra ele já as cinco obras que editei por computador e duas camisetas,
mas ainda falta mais algumas retribuições quando eu puder, naturalmente.
Não vou bater mais na porta de
nenhuma empresa para oferecer anúncios gráficos, pois apenas cito,
democraticamente se quiserem fornecer tintas e papel, ferramentas, madeira, em
compensado, etc... retribuirei através de publicidades.
Não estou pintando mais tanto em
serigrafia porque era mais caro, minha técnica em serigrafia, é como amador.
Tenho muitas camisetas pintadas como acervo com elevada qualificação, feito
tudo manualmente, sem equipamento profissional e que às vezes não sai
eficiente. Precisa de muita cautela e concentração. Deixei de desenhar, apenas
raras vezes, fiz uns rabiscos de lápis grafite com o nome da nossa hemeroteca e
espaço cultural do elefante e também pintei isso em faixa há tempos com o nome
do nosso empreendedorismo, denominado de: HEMEROTECA E ESPAÇO CULTURAL DO
ELEFANTE.
Atualmente estou utilizando desenhos
da internet como domínio público e outros autênticos de minha autoria, apenas:
os slogans e citações e terceirizado, impressos através de arte digital as
estampas com elevada qualificação. Citando que consegui uma parceria com a Sport
Master, onde o preço é mais acessível, foi feito um acordo de 50% por cada
unidade, pois não há finalidade lucrativa, exceto se houver acesso qualquer
como fornecimento de matéria prima em retribuição.
Quando pretendi realizar o evento há
dois anos atrás, pra comemorar o dia das crianças e da Padroeira do Brasil, e
apresentação aos nossos conterrâneos pau-ferrenses; montei o Cenário com os
outdoors e banners com meus slogans e citações. A feira cultural deixei montada
na parte interna do espaço cultural, não veio ninguém, a mídia não anunciou. Só
tive a visita cordial da vizinhança, apenas do Dr. Amós Oliveira, médico
cordial, nobre e sensato, aposentado da Previdência Social e que também médico
do SESI e da Unimed entre outras funções de labor do cotidiano, modesto,
sensato e popular, é atencioso e solidário. Aguardei a visita de Máximo de
Macedo da Federação Enxadrista e Engenheiro Elétrico, eis funcionário da COSERN
que fez o que pode, a gente mantendo contato e chegou poucos minutos após às
21:00 horas num táxi que ficou aguardando por ele , pois o veículo dele estava
com problemas. E após um breve dialogo após ele sair, então guardei o acervo. Entre meus poucos amigos, o Marco
Antonio Santos, segundo a namorada dele afirmou ele ter viajado, pois tudo isso
foi durante um feriadão prolongado, etc... Minha odontologia Dra. Leda Dantas à
convidei, mas também não veio.‘
Veio também uma doméstica, quase
minha única namorada de nome “Boneca” com uma criança, que diz ser neto dela,
mas sempre me disse que nunca teve filhos, portanto, não sei se era filho das
sobrinhas dela ou neto da patroa, foi logo embora. Dizendo algo que não havia
qualificação, talvez pensou que fosse alguma folia, ou alguma badalação
popular; pois é solta na buraqueira. Nos revimos casualmente uma vez na igreja
aqui do bairro, num dia de domingo, no altar da Igreja, eu estava com uma barba
branca e com uma flor pendurado com um
pegador de roupa com uma flor na olheira, perguntei se era ela a Boneca que já
houve pretensão em namorarmos, e ela disse que era e virou a cara e caiu fora.
Fiquei sozinho no altar.
Por culpa minha, a amiga que mais a
sonhei em namorá-la quando jovem e graças a Deus ela nunca me quis: A Cláudia
Pátrícia Costa de Macedo, (Tatal) graduada em odontologia pela UFRN, aprovada
no primeiro vestibular, em 1985 pela UFRN, concursada e exercia cargo na
Fundação Nacional de Saúde, em Coruripe, litoral de Alagoas; segundo pesquisei
localização no Google, posteriormente, ampliou o currículo dela com pós
graduação na Bélgica, segundo minhas pesquisas no Google, vi a citação de
aprovação no vestibular em primeiro lugar, obtendo medalha no curso de estatística,
da UFRN, a última vez que nos revimos foi em 2004, durante a solidária missa de
sétimo dia da nossa saudosa irmã Maria Lúcia. Fui desatencioso a ela apenas,
mas não tenho mágoas. Ela nunca me quis como namorado, mas fomos mantido
grandes amizades quando em nossa juventude. Ela era aplicada em assuntos
didáticos, bem sucedida, mas era solta na buraqueira e não tenho nada contra
isso.
Há um mal entendido de uma delirante
atitude minha quando uma vez e tentei enviar através de um amigo em comum numa
casualidade no ano de 2006, no NAC
(Núcleo de Arte e Cultura), localizado na UFRN que participei através do jovem
cordial amigo Otávio Neto, em que encontrei a mãe de uma das minhas maiores
companheiras como amizades a Tatal e com meus delírios mandei através desse um
amigo em comum pra ela uma dentadura prótese quebrada com umas asneiras escrito
que ela repudiou tanto essa atitude ridícula e que atualmente, é em vão
qualquer contato com ela, que não sei o tamanho absurdo que ela deve ter tido, por esse motivo, portanto sem ter a mínima
atenção delas mais, por uma questão de caráter, não a telefono mais. Tudo bem.
Eu tenho como euforia a Feira de São Martinho, com a bênção de Deus, porque o
diabo não tem querer.
E afirmo sido a melhor coisa que me
aconteceu, repito sempre porque percebi ter crescido muito na minha solidão, através
de produção cultural e reflexões mais sensatas. E mesmo não sendo eu acadêmico,
mas acredito nos meus méritos como nobre e humilde aprendiz da natureza.
Não tenho mais nenhum sentimento de
ilusão de assunto de paixão por ninguém. Estou mais racional, à beira da
terceira idade que se Deus permitir farei no dia 11/11/2021, portanto farei 60
anos de idade. Gosto de me manter tradicional, pioneiro, saudosista, nostálgico
e arcaico.
Faço tratamento psique, desde os
vinte anos de idade, já estive três vezes internado, mas não sou nenhum insano,
foram apenas delírios de tensão emocional e medo da maldade humana. Estou mais
saudável, sazonado, continuando através de tratamento ambulatorial, segundo
consta uma declaração médica de um jovem psiquiatra com idade para ser meu
filho, que minha sobrinha e afilhada conseguiu.
Já trabalhei
como comércio varejista, com nosso patriarca quando era um elevado mini
mercado, tinha de tudo como mercearia que atualmente os modernos chamam de
“conveniência”, era muito inteligente, mas ingênuo demais ante as hostilidades
dos cachaceiros e que denominam “Bar do Dominó”, foi manobrado por eles e havia
um jogo de dominó que após umas apostas eu era contra, como também tinha uma
tal de “casa” , uma fração de lucro por cada partida, tinha os sabujos e os
capangas com hostilidades, havia gente sensata, mas também havia malfeitores
que nunca compravam nada, freqüentavam apenas como inveja com propósitos de
hostilidades e difamação; entre as quais o pior cachaceiro que tinha quando
ébrio era algoz e apoiava atitudes letais, costumava lembrar esse tempo
antigo “como duas mesas” e sinuca quando
era mais popular.
Eu também joguei durante um breve
tempo, sempre harmonioso com um saudoso Senhor Wilson, que era da Marinha do
Brasil, eu era jovem o tinha como meu adversário favorito, mas que adorava
venerava jogar na marcação contra ele no dominó, fazia de tudo para dar um
passe nele, muito embora eu propositalmente levasse vários passes. Mas essa
rivalidade era apenas no jogo de dominó, tinha grande apreço por ele, que
faleceu de um ataque cardíaco, eu soube quando o saudoso Dr. Ednardo veio
durante uma madrugada chamando por nosso patriarca para avisar do falecimento
dele e eu o atendi. Lamentavelmente, eu estava numa época em 1987, numa imensa
depressão, amedrontado com um sujeito desconhecido supostamente para fazer um
mal e também medo dos difamadores e hostis, estive saudável até antes do
carnaval de 1987.
Fomos de ônibus para a cidade, eu havia solicitado
apoio de Tatal, nos encontramos na Rio Center, grande magazine de roupas e ela
foi comprar , experimentar umas roupas de praia maiô ou biquines, enquanto eu
aguardava fora do aprovador. Me ocorreu uma grande crise de risos por nada,
simplesmente simplório. A loja ficou lotada de repente. Quando saímos da Rio
Center, sentamos num assento de bancos da cidade, Tentei contar a minha situação, mas não
consegui expressar nada e voltamos de ônibus, ela que morava no Bairro Latino,
citou que iria pra casa da irmã dela, a Cristiane, no Conjunto Ponta Negra,
então fiz questão em ir até lá, o acompanhando a como nobre cavalheiro. De lá
nos despedimos e voltei de ônibus para o Conjunto Candelária.
Ela, na véspera do carnaval, telefonou cedo da
manhã, eu ainda estava deitado, minha mãe atendeu e citou que Tatal avisou que
iria brincar o carnaval em Olinda ou era em Maceió, onde mora há mais de
quarenta anos a irmã dela, a Cristina que este ano no dia 01 de novembro aniversária
chegando a terceira idade.
E eu havia resolvido ficar em casa,
embora tivesse podido passar o carnaval na casa de praia da megera com o meu
irmão mais velho, nessa época não tinha discórdia e nosso primo Gaudefram e a
companheira dele, a Fátima e Gaudencinho Neto, que é Delegado de Policia Civil
no sertão da Paraíba, e as duas filhas mais novas que tem nomes italianos. Eram
todos crianças ainda. Eu levava o caiaque que na época era mais leve porque eu
fazia musculação e o colocava o caiaque no ombro até Camurupim e entrava mar a
dentro pra longe dos arrecifes. Não fui a lugar algum embora tivesse pra ir,
mas a depressão foi imensa e a dor na minha alma foi mais demorada do que me
aconteceu em 1982 quando senti o mundo desabar sobre minha cabeça. Apesar dos
diversos convites da família nossa eu tirei minha prótese dentária e fui caminhando
na avenida Engenheiro Roberto Freire e fui tomar um banho de mar. No caminho
nossa saudosa irmã Lúcia vinha no Fiat 147L dela, me chamou pra ir com ela e eu não quis, fui em direção a Praia, como pedestre
e nosso patriarca foi com Raimunda nossa irmã, me puxou pelo braço e me trouxe
de volta pra casa.
No convívio com nosso pai nos últimos
anos, sei o quanto foi árduo e imenso o desrespeito trabalhando como funcionamento
de “bar” e cito que ele sofreu muito mais que o tempo em que foi
agropecuarista, um honrado e bravo homem do campo no nosso sertão que
lamentavelmente acabaram com a vegetação nativa, a velha casa de alpendre dos
nossos avós paternos em que os caibros originalmente, eu havia percebido uma
vez que eram sidos de cipó. Mas, tudo
bem. O que passou, passou, foi-se como tudo e como todos nós.
Martins Sampaio, - Natal, 07 e 08/07/2020
quarta-feira, 15 de julho de 2020
VENHO DE UMA POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO
VENHO DE UMA
POEIRA ESTRELAR DE UMA EXPLOSÃO DO UNIVERSO
Venho de uma
minúscula poeira estrelar
Numa forma
de poeira minha figura humana
Como um pó,
sem muita higiene, atualmente
Porque
consciente vindo do pó, sei muito bem que ao pó retornarei
Sonhando
voltar para os braços celestiais, pois
Humildemente
acredito que os meus meros pecados
Dos meus
erros naturalmente
São dignos
dos braços divinos
Pois, não
tenho nenhuma pretensão algoz, nem letal contra ninguém
Nem tão
pouco nenhuma retaliação
Mesmo vindo
do alto oeste do nosso sertão do elefante
Localizado
na tromba do elefante como se diz no popular
Eufórico por
está em tratamento de saúde
Sem mais
pessimismo que vinha sofrendo
Há mais de trinta
anos, desde o ano de 1982
Já estive
internado por essa dita situação, três vezes;
Mas, afirmo
que não sou nenhum insano
Foram apenas
sofrimentos de árduos momentos de tensão emocional
Algum mal
que me fizeram, não tenho mais mágoas, graças a Deus
Superado
qualquer rancor por ser um nobre homem de caráter,
Não sou o Superman
feito de aço, sei muito bem, mero ser
Composto de
carne e osso, evidente e naturalmente
Ser de carne
e osso
Só tenho a
lamentar a perda do meu acervo
De labor
altruísta no meu cotidiano
Por não ter
tido o zelo
Vulnerável a
traça e ao desbotamento e a oxidação
Mas, não
blasfemo por isso
Sou
materialista, no sentido de utilização do cotidiano, etc... etc... etc...
Não há
nenhuma finalidade lucrativa, apenas apreço por tudo
Por sido
feito concretizado com amor.
Martins
Sampaio – Natal, 04/07/2020; 03:03 horas.
Frase de Machado de Assis
Frase de Machado de Assis para
o momento que vivemos: “NÃO É A OCASIÃO QUE FAZ O LADRÃO; O
PROVÉRBIO ESTÁ ERRADO. A FORMA EXATA DEVE SER ESTA: A OCASIÃO FAZ
O FURTO; O LADRÃO NASCE FEITO.”
ROUBAR EU DIGO:
Mas, eu
comunico!
Martins Sampaio de Souza (Martinho)
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