APRESENTAÇÃO:
Na casa dos meus pais, onde ainda
moro, com toda idade que tenho, é natural que durante 37 anos em que moramos,
ou seja no mesmo lar, portanto para expressar no sentido de edificação, já
foram acontecendo algumas reformas tanto na própria casa, quanto em alguma mera
mobília.
Então, quando gradativamente,
com a disponibilidade monetária, que
algumas vezes, acontece de por não ter remuneração suficiente, ou operário mais
capacitado, como também, em qualquer
outro assunto, é lento e mutável qualquer trajetória em seja o que for, e foi
construído o primeiro pavimento ou seja com pretensão de sobrado.
Em alguns momentos, na minha
cordialidade, eu mostrava para poucas pessoas, e que isso não seja interpretado
como exclusão, (no sentido de divulgação), alguns assuntos que escrevi, e
sempre quando posso acrescento, ou faço alguma correção na grafia de uma
palavra ou substituo por um sinônimo, apenas para ser mais exato ou definir de
modo breve o que pretendo expressar. Mas, não tenho pretensão de exibir um
vocabulário eminente sem necessidade no cotidiano, apenas a compreensão
popular, onde tenho a consciência de que também, às vezes, não sou talvez tão
ético nem eficiente, mas considero como involuntário, e pra contentar quem não
simpatiza comigo ou não seja sincero com
alguém, então eu confirmo que tenho a consciência de que sou rude. Eu sei,
reflito sempre quando fuço minha memória e as palavras que tento expressar são
minha melhor companhia.1
(1) Aprecio a solidão, para desenvolver
algum projeto, mas não é egoísmo, nem desprestigiar quem quer que seja.
Acredito no amor que existe em relação a humanidade e ao trabalho, mas não
estou com pretensão afetiva no momento, consciente das ilusões de quando eu era
jovem e com uma reflexão mais sazonada e
também assuntos que não compreendo, relacionado ao universo e o nosso subconjunto biológico.
E quando uma vez, eu havia amostrado
a fábula que escrevi onde tentei expressar a dor humana no popular sentido
mitológico, sem intenção de ser pejorativo em relação a dor alheia, portanto
também é natural alguém concluir de um modo mais profano e censurar.
Pois, aconteceu que durante uma vez,
quando em meus delírios na juventude,eu
desiludido e atordoado pelo pessimismo, algumas vezes quando tudo parece em
vão, estive sob tratamento psiquiátrico.
E também na minha angústia,
desiludido e sem uma percepção sazonada e racional eu não tinha sensatez para
ser racional nos conflitos e desentendimentos na nossa família, onde o
primordial é a harmonia no lar, para a gente quando sair na rua, também conscientizar harmonia, independente
de classe social ou etnia.
E então, aconteceu de um cordial
ébrio, que estava alojado num aposento da casa, enquanto estava em obra de
reforma na construção, chegou portanto, num momento em que ele não estava nada
sóbrio e os portões estavam fechado, exaltou-se aos gritos empurrando e
balançando o portão, indagando: “onde fica o inferno, em cima ou embaixo? “ .
Ele, portanto se referia ao térreo da
casa e o primeiro andar, quando indagou sobre a situação. E eu a lembrar esse
assunto, apenas rio, sem nenhuma
intenção pejorativa, do cordial ébrio.
Mas, é a introdução da história:
CORTIÇO DO MANÉ ! , onde pretendo numa coletânea, colocar os textos onde
não são ficcionista.
Martins Sampaio de Souza. Natal, 29 de abril de 2012.